sábado, 5 de novembro de 2016

Você sabe realmente o que é ideologia de gênero?

Já se tornou comum encontrarmos na internet, em jornais, revistas, televisão ou rádio reportagens sobre algo chamado IDEOLOGIA DE GÊNERO.


Apesar de estar sendo colocada em evidência, muito pouco sobre sua origem, verdadeira história e seus reais objetivos é revelado ao grande público. Tudo sendo retratado como uma gloriosa luta contra o preconceito. Assim sendo, tornaram-se recorrentes casos como o do casal britânico que pode perder a guarda da filha menor de idade por não autorizar uma cirurgia de mudança de sexo ou, aqui bem pertinho de nós, o caso do casal brasileiro que cria o (a) filho(a) sem que ninguém saiba seu sexo, nem mesmo a própria criança. Tudo isso apoiado pela funesta crença nos ditames da Ideologia de Gênero.

Como surgiu isso?

Uma cruel e fracassada experiência envolvendo seres humanos. Foi assim que surgiu a Ideologia de Gênero.

Mas vamos explicar melhor.
Na década de sessenta, auge da revolução sexual, da pílula e do movimento Hippie, o Dr. John William Money (1921-2006), psicólogo da John Hopkins University de Baltimore, EUA, surge como um guru da sexualidade, chegando ao despautério de se fazer chamar de “missionário do sexo”. Entre outras coisas, ele defendia casamentos “abertos”, estimulava o sexo grupal e bissexual, além de pregar a tolerância em relação o incesto e a pedofilia. Foi justamente esse homem o responsável pela criação da Ideologia de Gênero. Sua tese pretendia provar que não existem diferenças sexuais naturais e que tais distinções são atribuídas à cultura, ao meio ambiente e à evolução da matéria, segundo critérios análogos aos marxistas. Para provar que estava certo, o Dr. Money realizou um dos experimentos humanos mais cruéis do que se tem notícia na história da medicina e psicologia: O caso dos irmãos Reimer. 

Dr. John Money: criador da Ideologia
de Gênero

Em 1966, os pais de Brian e Bruce Reimer, gêmeos idênticos, assistiram na televisão uma entrevista com o Dr. John Money falando sobre as operações de mudança de sexo. Acreditando que tal ideia poderia ser apropriada para o problema de Bruce (que teve seu pênis queimado durante um procedimento de circuncisão mal sucedido aos 8 meses de idade) procuraram o psicólogo, que vislumbrou nessa oportunidade a chance de realizar seu macabro experimento. O Dr. Money imediatamente indicou uma cirurgia de mudança de sexo, convencendo os pais do menino que essa era a solução para o problema enfrentado pela família. Bruce foi castrado aos 22 meses. Além disso, como parte desse suposto tratamento, seus pais deveriam criá-lo como uma menina, sem que nunca mencionassem uma palavra sequer sobre o acontecido.
Os Reimer seguiram ao pé da letra as instruções do Dr. Money, mas “Brenda”(nome feminino dado a Bruce) rasgou seu primeiro vestido pouco antes de fazer dois anos e passou a ser rejeitado na escola, onde manifestou estranhas “tendências lésbicas”, apesar de ser submetida a injeções de hormônios femininos e inibidores masculinos. Mas isso não abalava nem um pouco o famigerado psicólogo. Enquanto a família vivia aflita, ele proclamava em artigos científicos que a sua experiência era um êxito total, alardeando aos quatro cantos do mundo que conseguira provar que o gênero era uma construção social. Revistas e jornais do mundo inteiro publicavam entrevistas e artigos escritos pelo Dr. Money exaltando sua tão bem sucedida experiência.
Mas havia um lado negro nessa história. O que mundo não sabia era que Money fazia sessões de “psicoterapia” profundamente traumáticas para os gêmeos, envolvendo fotos de sexo explícito, encenações de atos sexuais promovidas entre os próprios irmãos e nudez. Em pelo menos uma ocasião, o Dr. Money tirou uma “fotografia” das duas crianças em poses sexuais.

Dr. Milton Diamond: revelou ao
mundo a mentira do experimento
Reimer

A mãe se sentia culpada e tentou o suicídio. O pai desenvolveu um alcoolismo grave e o gêmeo Brian começou a usar drogas e cometer crimes quando atingiu a adolescência. Bruce, (a) “Brenda”, ficou destruído pelas intermináveis sessões psiquiátricas e pela medicação com estrogênio. Com 13 anos, disse que cometeria suicídio. A família interrompeu o “tratamento” e o Dr. Money não publicou mais nada sobre o caso. Mas também não informou ao público sobre o fracasso e continuou dando a entender que tinha sido bem-sucedido, até que um outro pesquisador, o Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí, revelou toda a verdade e publicou um artigo nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine, contando a real versão sobre a pesquisa do Dr. Money. Ao saber de tudo, “Brenda” (Bruce) se submeteu a cirurgias reparadoras, que reconstituíram seu pênis e retiraram seus seios, fez tratamentos hormonais e adotou um novo nome: David. Casou-se com uma mulher, porém nunca conseguiu superar a traumática experiência, a qual foi brutalmente submetido. Em maio de 2004 ele acabou cometendo suicídio, dando um tiro na cabeça. Tinha 38 anos. Foi enterrado no cemitério Saint Vital, em Winnipeg, Canadá. 
O Dr. Money continuou até o fim da vida como professor emérito da Johns Hopkins University. Na época do suicídio de David Reimer ele foi procurado pela imprensa, mas não quis se manifestar. Apesar de suas técnicas não diferirem em nada das técnicas do Dr. Joseph Mengele, famoso médico nazista mais conhecido como o “Anjo da Morte” do campo de concentração de Auschwitz, suas ideias sobre a ideologia de gênero continuam a ser divulgadas até hoje.
Escolas, universidades e outras entidades, que dizem ser ativistas dos direitos humanos, tentam a todo custo implantar os ditames dessa macabra e fracassada ideologia, ensinando-a a crianças e adolescentes.

Le Figaro

Em 2014 o periódico francês Le Figaro publicou uma série de reportagens relembrando ao mundo a catástrofe do Experimento Reimer. A série de artigos instigantes trazia informações de suma relevância sobre os desdobramentos práticos da ideologia de gênero: as políticas públicas de gênero. Em um deles, elas são descritas como:

“um conjunto de incitações insidiosas que visam mudar o comportamento infanto-juvenil e substituir, aos poucos, um modelo de sociedade por outro” 

Guarde bem essa frase! Vamos retornar a ela mais adiante.
Em agosto de 2016, o The American College of Pediatricians, Conselho Americano de Pediatria, veio a público posicionando-se, através de comunicado oficial da entidade, contra a Ideologia de Gênero, especialmente quando aplicada como fundamento de políticas públicas. Em nota, a entidade alerta educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer medida que condicione crianças e adolescentes a aceitarem como normal “uma vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto”. O texto afirma ainda, enfaticamente que “os fatos, não a ideologia, é que determinam a realidade”


Essa declaração contesta, de maneira veemente, a maior mentira contada pelos teóricos da ideologia de gênero, a máxima: Seu exterior tem refletir seu interior!. O documento divulgado pela entidade de pediatria americana, traz argumentos genéticos, anatômicos, científicos e psicológicos para comprovar o quão grave são as anomalias pregadas pela teoria da Ideologia de gênero. Por mais que se faça cirurgia ou que se tome hormônios, cada célula do seu corpo continua a se reproduzir e a carregar o mesmo código genético com o qual nascemos. Nas palavras do The American College of Pediatricians

"A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: “XY” e “XX”. A sexualidade humana é planejadamente binária com o propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é autoevidente. As desordens extremamente raras no desenvolvimento sexual, que incluem, entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia adrenal congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são com razão reconhecidas como desordens da formação humana. Indivíduos que as portam não constituem um terceiro sexo." 

A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado dessa forma. Essas pessoas sofrem do que se chama: disforia de gênero. Formalmente conhecida como transtorno de identidade de gênero, uma desordem mental reconhecida na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric Association, não sendo enquadrada como transtorno genético, como o autismo ou a esquizofrenia, e sim, classificada como transtorno ocasionado por trauma, experiências ou agentes externos. 
Além disso, um fator muito importante, propositalmente deixado de lado por aqueles que defendem a mudança de sexo como algo natural, é o efeito colateral do uso de hormônios sexuais. Esses hormônios estão associados com graves riscos para a saúde, incluindo pressão alta, coágulos sanguíneos, AVC e câncer, mas não se limitando a isso. A puberdade não é uma doença e a injeção de hormônios bloqueadores pode ser perigosa. Reversíveis ou não, hormônios bloqueadores de puberdade induzem um estado de enfermidade – a ausência de puberdade – e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança anteriormente saudável biologicamente. 
Ano passado, a revista Life divulgou os resultados de uma pesquisa feita com mais de 6500 transexuais. 41% dos que tomaram hormônios ou fizeram cirurgia de mudança de sexo declararam pensar em suicídio. Uma questão bem expressiva e que serve como contestatório a toda a teoria que defende o gênero como uma construção social. Foi justamente isso que a ARIF - Aggressive Facility Intelligence Research - da Universidade de Birmingham, comprovou após realizar uma revisão médica. De acordo com esta entidade, não há nenhuma evidência conclusiva de que operações de mudança de sexo melhorem significativamente a vida de quem tem disforia. Na verdade, muitos transexuais continuam gravemente angustiados e potenciais suicidas após a operação. 

David Reimer: vítima do famigerado
experimento do Dr. Money

Aqui então voltamos a questão da ideologia de gênero. Vale muito se questionar até que ponto a sua disseminação afeta aspectos psicológicos da construção mental infantil e adolescente. Não é uma questão de religiosidade. Nem pensar. É uma questão de análise critica, de ciência. Vários experimentos sobre a sexualidade infanto-juvenil já demonstraram o quanto seres humanos em formação podem ser orientados nessa ou naquela direção, vide o experimento Reimer, sobre o qual falamos aqui, e o famigerado Relatório Kinsey, que financiou o aliciamento, estupro e abuso sexual de dezenas de crianças e adolescentes em prol de uma pesquisa científica doentia, fomentada pela Fundação Rockefeller, idealizada, dirigida e realizada pelo zoólogo Alfred Kinsey, nos EUA, entre 1940 e 1953.
Desta forma, vale lembrar que não é função da escola, bem como de nenhum tipo de entidade ou instituição educacional que trabalhe com crianças e adolescentes, ensinar teses pseudocientíficas somente para atender agendas de cunho político-esquerdista, socialista, comunista. Disfarçar seus espúrios objetivos, de destruição da sociedade tal qual conhecemos, incutindo nas mentes pouco esclarecidas que tal teoria apenas combate o preconceito contra gays, lésbicas e transsexuais é no mínimo estarrecedor. Chega de manipulação! A sociedade não pode ser usada como cobaia de um experimento sócio-político, comunista, em larga escala.


A ideologia de gênero não é uma coisinha à toa que pode influenciar algumas pessoas a acharem que sofrem de um transtorno. Ela não apenas banaliza os fundamentos científicos do sexo humano. Ela é muito mais perniciosa do que isso. O que ela realmente objetiva é fazer com que o ser humano anule totalmente uma série de referenciais, incluindo aí os fisiológicos, anatômicos, psíquicos e emocionais, promovendo uma total e absoluta desconstrução do ser, das relações, da sociedade. Mas em prol de que? Em prol da igualdade? Que tipo de sociedade seria advinda de tal aberração experimental? Essa é a grande pergunta. 



Links 

Link para matéria sobre pais que podem perder guarda da filha caso a impeçam de fazer cirurgia de mudança de sexo no Reino Unido.

Link para matéria sobre pais brasileiros que criam filho sem revelar o sexo da criança

Link para artigo do Le Figaro sobre ideologia de gênero nas escolas

Link para artigo do Le Figaro sobre a experiência mal sucedida do dr. Money

Link para declaração da The American College of Pediatricians

Link para artigo que explica como se desenvolve um transtorno psicológico

Link para artigo da revista Life sobre suicido de pessoas transgêneras.

Link para artigo sobre o Relatório Kinsey

Link para artigo sobre Caso Reimer

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